14 de setembro de 2016
Mercado imobiliário
Esse “termômetro” aponta se o consumidor está disposto a gastar e se o empresário está seguro para voltar a investir. Nas entrevistas e nos discursos, os Ministros falaram que os indicadores de confiança do consumidor e dos empresários estão melhorando e apontam para uma recuperação da economia do país.
Selecionamos aqui trechos da coletiva de Henrique Meirelles
“No momento em que o governo corta suas despesas no sentido de limitar fortemente o crescimento dos gastos públicos nos próximos anos, seja com as reformas fundamentais como a previdenciária mas principalmente com a aprovação de um teto, um limite para o crescimento nos próximos anos, isto já começa a criar uma expectativa positiva e o aumento da confiança dos empresários e dos consumidores já começa a impulsionar a economia.”
“A partir daí crescem as vendas nas empresas, a partir daí cresce a arrecadação, a partir daí o emprego volta a crescer e a partir daí isso reforça o consumismo, nós estamos invertendo um ciclo negativo para um ciclo virtuoso, positivo reforçando um crescimento da economia.”
De acordo com Meirelles, setores específicos como o industrial vêm crescendo e outros já estão tendo o mesmo sinal. Ele lembra ainda que a queda no índice de confiança levou a redução nas vendas e ao aumento do desemprego. Como o índice de confiança foi retomado e voltou a subir de forma pronunciada e forte, o ciclo da economia voltou a girar. Portanto, não há dúvida de que iniciamos uma trajetória de retomada do crescimento.
Eliseu Padilha destacou que a confiança dos consumidores já está no nível de 2014, enquanto a dos empresários no mesmo nível de 2015. O risco-país, afirmou, também reagiu e está perto de 300 pontos, nível semelhante ao que o país tinha quando era grau de investimento pelas agências de classificação de risco. Segundo Padilha, a recuperação, terá mais fôlego se o ajuste fiscal for aprovado.
Acreditamos que seja apenas o início de uma novo ciclo de boas notícias para a retomada de bons negócios.