31 de agosto de 2021
Mercado imobiliário
A expectativa da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) para o crescimento do setor em 2021 subiu de 2,5% para 4%. A projeção é do estudo Desempenho Econômico da Indústria da Construção do 2º Trimestre de 2021, realizado pela CBIC.
O presidente da CBIC, José Carlos Martins, comentou que a estratégia do setor para enfrentar a falta de matéria-prima e/ou o custo alto desses materiais será “um choque de oferta por meio da importação de produtos”. De acordo com a Sondagem da Construção realizada pela CBIC, 55,5% dos empresários consultados no 2º trimestre relataram problemas como a disparada nos custos ou até mesmo a falta das matérias primas, o que causou desabastecimentos. Martins voltou a defender redução no imposto de importação do aço para favorecer a oferta de matérias para o mercado local.
Ele acrescentou ainda que a demanda consistente por imóvel, as baixas taxas de juros e o incremento do crédito imobiliário vão continuar ao final de 2021 e também em 2022. Para Martins, com os juros baixos, a prestação pode até ser inferior a um aluguel. “As pessoas ficaram mais em casa e perceberam a importância da residência e de ficar junto dos familiares. Isso gerou uma demanda enorme por novas moradias, inclusive moradias adequadas para o novo momento que estamos vivendo”, disse Martins.
A economista da CBIC, Ieda Vasconcelos, também alertou para a inflação acima da meta do governo e para a consequente elevação da taxa básica de juros, que tende a provocar aumentos nas taxas de juros do crédito imobiliário. Pelo lado positivo, Ieda citou projeções mais satisfatórias para o PIB nacional e uma melhora paulatina da confiança dos empresários.
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