O Copom – Comitê de Política Monetária – fez o segundo corte seguido de 0,50 ponto percentual na Selic, que chega a 5,50%, sendo a menor taxa básica de juros da história. Apesar da depreciação cambial depois da última reunião, em julho, os economistas avaliam que a inflação deve seguir bastante confortável, uma vez também que é grande a ociosidade na economia.

No comunicado, o Copom reforçou ainda a visão de que o ciclo de corte de juros ainda não acabou, avaliando “que a consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva deverá permitir ajuste adicional no grau de estímulo”. Além disso, o comitê do Banco Central ressaltou que, em seu cenário básico para a inflação, permanecem fatores de risco em ambas as direções.

Com a redução na taxa básica de juros, a expectativa é que os bancos repassem essa queda para as taxas de financiamento para quem quer comprar um imóvel. Na teoria, quando a Selic cai, a população passa a ter maior facilidade em adquirir crédito e, consequentemente, consumir mais, aquecendo a economia. Na prática, a queda não reflete nos juros imediatamente, mas, no último corte anunciado, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o Itaú anunciaram redução das suas taxas para diversas linhas de crédito, pressionando a concorrência e movimentando o mercado.

A expectativa é que com taxas menores, comprar um imóvel fique mais acessível a todos. Essa decisão do BC, na redução de 0,5%, tem potencial para inserir 4 milhões de novos consumidores no mercado imobiliário e levar a uma taxa média de juros para consumidores finais abaixo dos 7,8% ao ano. Isso é o que o mercado acredita!

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