8 de junho de 2021
Mercado imobiliário
Mesmo após apresentar crescimento de 57,5% em 2020, com R$ 124 bilhões liberados pelos bancos, o volume de financiamentos imobiliários deu um novo salto de 113% no 1º trimestre de 2021, na comparação com os 3 primeiros meses de 2020.
Segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), as operações entre janeiro e março chegaram ao valor recorde de R$ 43,1 bilhões, com 187,6 mil unidades vendidas. E a avaliação é de que, mesmo com o início do processo de alta de juros no Brasil e da escalada dos preços de materiais de construção, a expansão do setor imobiliário deve continuar nos próximos meses. Em meio à forte demanda dos brasileiros pela casa própria ou por novos imóveis, o setor já projeta crescimento superior a 30% nos financiamentos para este ano.
O bom desempenho registrado em março reforçou o otimismo da Abecip, que atualizou sua projeção de crescimento neste ano de 27% para 34%. A expectativa é de que até R$ 170 bilhões sejam usados neste ano para financiar a compra de imóveis novos e usados.
De acordo com os dados do Banco Central, mesmo com o início do ciclo de alta da Selic (os juros básicos da economia) em 2021, a taxa média de juros do crédito imobiliário para pessoas físicas foi de apenas 6,9% ao ano em março deste ano – o menor valor da série histórica. Em comparação, em janeiro do ano passado, o juro médio da modalidade estava em 7,4%. Desde março, o BC já elevou a Selic de 2% para 3,5% ao ano. O aumento, em tese, também deveria encarecer o juro para o mutuário da casa própria.
Fonte: InfoMoney
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