Já está valendo a nova decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) que elevou o limite máximo do valor do imóvel que pode ser comprado com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, o FGTS. Isso não acontecia desde 2013. No caso de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal o valor máximo passou de R$ 750 mil para R$ 950 mil. Nos demais estados o aumento foi de R$ 650 mil para R$ 800 mil.

O novo teto vale também para financiamentos com as taxas de juros do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) que utiliza recursos da caderneta de poupança.

Segundo o Banco Central, a regra que determina que o limite do financiamento é de no máximo 80% do valor de avaliação do imóvel está mantida.

O Conselho Monetário decidiu acabar com a chamada “amortização negativa”. Os contratos não poderão mais admitir crescimento de saldo devedor ao longo de todo o período do financiamento. Para isso, o dinheiro pago mensalmente pelo mutuário deverá ser usado também para abatimento do principal, e não apenas para o pagamento de juros. Essa mudança entrará em vigor a partir de 2017. As operações aprovadas até 31 de janeiro do próximo ano poderão ser finalizadas até 31 de março ainda sem a obrigatoriedade de amortização nas parcelas.

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É mais uma medida positiva para o mercado imobiliário.

A Caixa Econômica Federal anunciou redução na taxa de juros na primeira semana de novembro e fechamos o mês com o anúncio do Conselho Monetário sobre o aumento do limite máximo do valor do imóvel que pode ser comprado com o FGTS.

Os empresários se mostram mais confiantes. Os consumidores também. A economia dá sinais de melhora.

E assim o cenário que vai se desenhando para o ano novo que se aproxima é animador.

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